sábado, 27 de abril de 2013

Para Ler o Concílio Vaticano II - parte 1

Constituição Sacrosanctum Concilium

A Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium sobre a Sagrada Liturgia foi o primeiro documento aprovado pelo Concílio Vaticano II. Este documento tem como objectivo a adaptação da Liturgia, levando a Igreja Católica a uma grande renovação litúrgica. Ela destaca-se por vários aspectos como: a reorganização e implicação da Eucaristia (Missa) no Rito Romano; o uso predominante da língua vernacular nas celebrações litúrgicas; a mudança na posição do sacerdote em relação ao altar (depois do Concílio, os padres passaram a celebrar a Eucaristia de frente para as pessoas). Todas essas mudanças promoveram maior participação da assembleia na Missa.
O Sagrado Concílio declara que a Santa Igreja tem a tradição de guardar aos fieis a sã Tradição. Cristo está presente no sacrifício da Eucaristia sob as espécies eucarísticas e na pessoa do ministro que se oferece agora pelo ministério sacerdotal, Ele é o mesmo que Se ofereceu na Cruz. Está presente com o Seu dinamismo nos Sacramentos, de modo que, quando alguém baptiza, é o próprio Cristo quem baptiza. Ele está presente na Sua Palavra, pois é Ele mesmo quem fala. “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, Eu estou no meio deles”.
Todos os que crêem têm o dever de pregar constantemente a fé, a reflexão, e dispô-lo aos Sacramentos. O cristão tem o dever de mostrar a luz para o mundo e glorificar o Pai diante dos homens. Através da Liturgia a Eucaristia se faz alimento especial para nós como fonte de graça. Por meio dela, os fieis têm a eficácia da santificação em Cristo e a glorificação de Deus. A eficácia da Eucaristia é plena, é necessário que os fieis celebrem a Liturgia com rectidão de espírito, onde as palavras e a sua mente se pronunciam para a cooperação da graça de Deus, e que não aconteça de os fieis receberem a Eucaristia em vão.
O cristão é chamado a rezar em comum na participação na Sagrada Liturgia, por esta razão que no Sacrifício da Eucaristia pedimos ao Senhor que, tendo aceite a oblação da vítima espiritual, faça de nós uma oferta eterna a Si consagrada.

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