sábado, 4 de maio de 2013

Para ler o Concílio Vaticano II - parte 2

Constituição Lumen Gentium

Este documento envolve toda a Igreja na sua estrutura e na sua actividade. O primeiro capítulo fala do mistério da Igreja que “é, no Cristo, como que o Sacramento, ou seja, o sinal e o meio da união íntima com Deus e da unidade de todo o género humano” (n.1, e descreve a relação da Igreja de Deus, Pai, Filho e Espírito Santo).
O segundo capítulo apresenta a Igreja como Povo de Deus, constituído pelo Baptismo e do qual a cabeça é Cristo, a caminho através da história e destinado a reunir todos os homens. Lembra os laços entre a Igreja e os Cristãos não católicos, seus relacionamentos com os não-cristãos e afirma o carácter missionário do Povo de Deus. Apresenta em seguida os membros do Povo de Deus: a hierarquia (bispos, sacerdotes e diáconos) e os leigos.
O terceiro, sobre a hierarquia, afirma a colegialidade do episcopado (os bispos sucessores dos apóstolos, ao redor do Papa sucessor de Pedro, seu chefe, receberam de Cristo a responsabilidade da Igreja universal) e decide que os Episcopados locais podem restaurar o diaconado como uma Ordem permanente, e conferir esta Ordem a homens casados.
O capítulo quarto, sobre os leigos, mostra-lhes a participação na vida e na missão da Igreja (culto, proclamação do Evangelho, orientação para o Cristo da vida e das actividades de toda a humanidade).
O quinto capítulo fala da vocação à santidade por parte de todos os membros do Povo de Deus.
O capítulo sexto, sobre os religiosos, explica a função da vida religiosa em relação à vida espiritual de todo o povo cristão.
O sétimo capítulo apresenta a Igreja, peregrina na terra, para a vida eterna, em comunhão com a Igreja celeste.
Finalmente o capítulo oitavo apresenta a função materna da Virgem Maria no mistério de Cristo e da Igreja. Está em sintonia com este texto que Paulo VI, no dia 21 de Novembro de 1954, deu à Virgem o título de Mãe da Igreja, porque ela, enquanto mãe de Cristo, é também mãe de todo o Povo de Deus, seja dos fiéis como dos pastores.
Ao documento foi adicionado por vontade explícita de Paulo VI, uma "Nota Explicativa Prévia", contendo alguns fundamentos sobre o texto para evitar interpretações erradas. Esta Nota deve ser considerada parte integral do mesmo Documento.

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