Papá, que pontinho de luz tão encantador és em mim...
Desculpa o diminutivo, mas não te pretendo de forma alguma tirar o grande valor que tens, mas antes fazer sobressair o carinho que tenho por tão belo pontinho de luz...
Tu dás brilho, e nunca deixas que em mim seja noite...
Apesar de muitas vezes achar que chego a conhecer a noite, sei que contigo tal não acontece... porque tu sempre estiveste lá, sempre estás cá...
No dia em que venceste, no dia em que o teu filho Jesus entregou tão grande vida, para que não morresses, ainda permaneceste para nos embalar.
A humanidade/o homem estava inquieto, inseguro, e perdia aos poucos a sua fé. Sentíamo-nos sozinhos. Mas tu ainda tiveste a preocupação de nos vir embalar e desta forma nos fazer balançar para seguirmos caminho...
Cantavas-nos uma música que fazia os corações estremecerem, que não os deixava parar de bater...
Mesmo quando ainda estávamos confusos... tu continuavas a cantar...
Mesmo quando os nossos corações só se queriam isolar e fechar... tu continuavas a cantar...
E foi assim, com o teu amor não desistente que a cantar nos voltaste a encantar e a dar-nos de novo todo o nosso encanto...
Voltamos a dar-nos conta do teu ponto de luz... apesar das vezes em que tínhamos escamas nos olhos.
E foi desta forma que de novo nos levaste à vida...
Depois, Jesus subiu ao céu, deu-se por inteiro, e desta forma ficou para sempre em nós...
Subiu para descer... para que desta forma nunca desaparecesse...
Subiu para que desta forma pudéssemos sempre leva-lo connosco...
Obrigada Deus encantador por teres escolhido ficar...
Obrigada por viveres em nós e nos levares contigo a conhecer o Céu...
És um ponto de luz que me seduz, que me conduz, acesso na alma!...
(Encontro M.E.L. - 23 de Maio de 2009)
