domingo, 16 de dezembro de 2007

FIXE! já sei como se "posta" aqui no Blog! :)

Acho que este video ilustra um pouco a nossa historia... que por ser feita por humanos em construção, teve e tem muitos altos e baixos... mas não significa que o sentido se tenha desvanecido aos poucos! plo contrário, a nossa luta é precisamente encontrar cada vez mais sentido no que é ser MEL e nas nossas Vidas Cristãs. Portanto, não vale desistir mas sim lutar sempre! COMO? falando, partilhando, discutindo, ajudando, aceitando opiniões diferentes sabendo discuti-las, vivendo e acima de tudo ter muito persistencia... Cristo também teve dificuldades. Ser Cristo ñão é facil! Mas é a isso que estamos chamados. POrtanto, volto a dizer, não vale desistir!

O nosso grupo e caminhada, marcados por Maria Emilia, tem um carisma especifico! Fazemos parte dele quase sem sabermos mas a verdade é que ele existe e se somos MEL é muito importante conhecer bem as nossas origens...:) Fico feliz que o ultimo encontro Internacional de Jovens MEL (Cáceres) tenha contribuido para isso mesmo!

Eis o video que levamos... ideia genial que partiu do Miguel!

AGora fica aqui para quem quiser ver!!

Unidos no Amor e na ABERTURA DA ESCUTA!

ALERTAS para com DEus e para com os que nos rodeiam!

Um beijinho da Paula:)

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

A Caminho… com Esperança e Sempre Alerta!

No Encontro da nossa Comunidade MEL desta semana fizemos uma viagem no tempo… Seguindo as “coordenadas bíblicas” do Povo de Israel que foi caminhando para a frente com os olhos postos na sua história, de modo a ler e aprender com os acontecimentos passados…
Revendo “A História de Deus Connosco” que nos é contada por este povo que nasceu no Êxodo, percebemos como foi descobrindo um rosto de Deus surpreendente: apaixonado e comprometido por um bando de escravos (no Egipto), capaz de rasgar a meio todos os impérios opressores e construtores do mal (no Mar Vermelho), que faz Aliança com o seu Povo e mostra que o definitivo é o Perdão (no Deserto).
Percebemos com David e sua descendência porque é que o “descendente de David” era esperado como o “Ungido” (em hebraico: meshiah; em grego: Kristós), como Dom de Deus ao Povo para que acontecesse o ultimo desígnio da Sua Aliança: a unidade. Percebemos também como é que nasceu a chamada Esperança Messiânica no seio deste Povo, quando se deu conta que afinal, nem David, nem seu filho, cumpriu a promessa de Deus e que tinham que esperar… Sim, os Profetas sempre alimentaram essa Esperança!
Mas, o que a história reservou a este Povo foi uma sucessão de desilusões e cativeiros… uma história dolorosa em que o sofrimento foi marcando a Fé e a Esperança das pessoas…
Assim, começa a surgir durante o exílio na Babilónia (que durou cerca de 90 anos), a Esperança no “Dia da Ira de Iahvéh”. Colocando-nos no lugar deste povo “aprisionado”, impedido de ser quem era, “apertado por todos os lados”, percebemos como são normais estes desejos de “justiça vingativa” no Coração de gente que, geração após geração, sentia o travo amargo dos exílios.
Pois é, por causa da divisão do Reino de David e do incumprimento da Promessa de Deus, tinha surgido a Esperança do Messias. Agora, por causa dos sofrimentos consecutivos do Povo, surgiu a Esperança do Dia da Ira de Iahvéh. Poucos séculos antes de Jesus, estas duas “esperanças” já eram só uma: “quando chegar o Messias, ele é que realizará o Dia da Ira de Iahvéh!”
Era assim que João Baptista anunciava o Messias (no Evangelho do passado Domingo): “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da Ira que está para vir? O machado está posto à raiz das árvores, e toda a árvore que não dá bom fruto é lançada ao fogo.” (Mt 3, 7 e 10)
Jesus, que seguiu e escutou João, não se reconhecia, no entanto, inspirado a realizar essa Ira do Senhor…

Hoje, Jesus, o seu Evangelho pede-nos: Vigilância = Esperança em Acção!

E o desafio para esta semana foi lançado… Ficar Alerta! Alerta! Ler uma carta que foi dirigida a cada um de nós, escrita pela nossa amiga Mª Emilia… e com ela procurarmos perceber a que é que estamos atentos? Estamos Vigilantes? Com o quê? Com quem? Como?
Lançado o desafio… é hora de nos pormos em acção e irmos partilhando a nossa Esperança em Acção... pois a nossa partilha pode suscitar essa Vigilância noutros!

Tenhamos uma Semana Sempre Alerta!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Histórias de Jesus - Jesus à procura de corações corajosos!

Amigos...

Desta vez foi do amigo(discípulo)João que veio mais uma "História dos Amigos de Jesus" para os nossos pequenotes do 2ºano da catequese.

Teve como objectivo, tratar o tema da união... e não digo mais...
Podem ler... e esperamos que gostem ;)

(Ricardo Ascensão, Teresa Ascensão, Inês Pintalhão, Sérgio Dinis)

Primeiros discípulos (Jo 1, 35-51)

João encontrava-se de novo ali com dois dos seus discípulos. Então, pondo o olhar em Jesus, que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!» Ouvindo-o falar desta maneira, os dois discípulos seguiram Jesus. Jesus voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «Que pretendeis?» Eles disseram-lhe: «Rabi - que quer dizer Mestre - onde moras?» Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde. André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João e seguiram Jesus. Encontrou primeiro o seu irmão Simão, e disse-lhe: «Encontrámos o Messias!» - que quer dizer Cristo. E levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, o filho de João. Hás-de chamar-te Cefas» - que significa Pedra. No dia seguinte, Jesus resolveu sair para a Galileia. Encontrou Filipe, e disse-lhe: «Segue-me!» Filipe era de Betsaida, a cidade de André e de Pedro. Filipe encontrou Natanael e disse-lhe: «Encontrámos aquele sobre quem escreveram Moisés, na Lei, e os Profetas: Jesus, filho de José de Nazaré.» Então disse-lhe Natanael: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» Filipe respondeu-lhe: «Vem e verás!» Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e disse dele: «Aí vem um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento.» Disse-lhe Natanael: «Donde me conheces?» Respondeu-lhe Jesus: «Antes de Filipe te chamar, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira!» Respondeu Natanael: «Rabi, Tu és o Filho de Deus! Tu és o Rei de Israel!» Retorquiu-lhe Jesus: «Tu crês por Eu te ter dito: ‘Vi-te debaixo da figueira’? Hás-de ver coisas maiores do que estas!» E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: vereis o Céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo por meio do Filho do Homem.»



Jesus à procura de corações corajosos!

Este foi um dos dias mais importantes da vida de Jesus!

Ele sentia que só podia ser feliz, fazendo os outros felizes… e fazendo-os perceber isso mesmo… que só se pode ser feliz fazendo os outros felizes…
Mas ao mesmo tempo sentia que precisava da ajuda de amigos…
Amigos que tinham de estar dispostos a deixar muitas coisas das suas vidas para partir com ele na descoberta do verdadeiro amor… Amigos que fossem capazes de amar a todos e se deixarem ser amados por todos…

Então nesse dia, de manhã bem cedinho, Jesus pegou num cajado (um pau grande que nos ajuda a caminhar) e partiu dali… sem saber bem para onde… mas com a certeza de que iria encontrar amigos corajosos!

E não foi preciso muito tempo… Ao passar junto da casa de João Batista, um grande amigo muito sábio… este saiu a correr ao seu encontro:
- Jesus, Jesus! Ainda bem que passas por aqui… Estão ali em minha casa dois amigos meus que têm aprendido comigo muitas coisas sobre o amor… E já lhes falei muito bem de ti! Eles dizem que gostavam de se juntar a ti e te ajudar na tua missão… Que dizes?
Jesus ficou muito contente e disse a João:
- Ok, João! Diz aos teus amigos quem venham comigo! Espero que eles sejam corajosos!

Quando estavam para sair dali, um dos dois, chamado André, pediu a Jesus que esperasse um bocadinho e foi a correr ter com um rapaz que passava lá ao longe…

Era o seu mano Simão Pedro…
- Pedro, Pedro! Vou partir com Jesus! Sabes quem é Jesus? É aquele que o João Batista fala muito… É aquele que percebe mesmo mesmo de Amor… Sei que vou aprender muito com ele e também o vou poder ajudar na missão de levar o amor a todas as pessoas! Não queres vir também?
Pedro olhou Jesus calado… O seu coração começou a ficar aos pulos… e sorrindo disse: - Vou sim! Também me quero unir a Jesus!

Partiram então os quatro a caminho da Galileia…
Pelo caminho Jesus encontrou o seu amigo Filipe e convidou-o para se juntar a eles… Filipe ficou contentíssimo e foi a correr chamar o seu amigo Natanael para também ir com eles…

Quando ficou noite… sentaram-se todos à volta de uma fogueira e conversaram muito uns com os outros… Jesus falou-lhes num “Reino de Deus” com que sonhava… mas eles não perceberam nada daquilo… Mas mesmo assim, estavam todos excitadíssimos… Sentiam que sozinhos pouco podiam fazer… mas que todos juntos… todos unidos… iam conseguir levar a todos o Amor…
Mas não era um amor qualquer… era o Verdadeiro Amor… pois estavam com Jesus… e disso sabia ele bem!

Nos dias seguintes ainda se juntaram outros amigos… Uns mais corajosos que outros… Mas todos com uma grande vontade de crescer com Jesus!

ORAÇÃO

Olha, Jesus…
Jesus…
Contigo já aprendi a importância da Alegria
e da Amizade também

Hoje vieste falar-me em União…
Ajuda-me Jesus a unir-me
a todos os que querem ser como tu

Sei que sozinho tudo é mais difícil
Mas se todos estivermos unidos
Podemos fazer o Amor chegar a todo a lado

E é isso que tu queres, não é Jesus?
Que o amor chegue a todo o lado!
Vou esforçar-me por também te ajudar!

Obrigado por me ensinares todas estas coisas…

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Histórias de Jesus - Jesus é Amigo da Marina

Olá amigos!

Cá vem mais uma historinha dos "Livros dos Amigos de Jesus",

Desta vez tratamos o tema da Amizade!
Claro que, da passagem bíblica em questão, poderiam ter surgido muitas outras histórias ligadas a muitos outros temas... Mas esta foi a que surgiu para o efeito...

Esperamos que, tal como os nossos pequenotes, vocês também gostem ;)

(Ricardo Ascensão, Teresa Ascensão, Inês Pintalhão, Sérgio Dinis)

A pecadora arrependida (Lc 7, 36-50)

Um fariseu convidou Jesus para comer consigo. Entrou em casa do fariseu, e pôs-se à mesa. Ora certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume. Colocando-se por detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume. Vendo isto, o fariseu que o convidara disse para consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia quem é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora!» Então, Jesus disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa para te dizer.» «Fala, Mestre» - respondeu ele. «Um prestamista tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Não tendo eles com que pagar, perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?» Simão respondeu: «Aquele a quem perdoou mais, creio eu.» Jesus disse-lhe: «Julgaste bem.» E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; ela, porém, banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com os seus cabelos. Não me deste um ósculo; mas ela, desde que entrou, não deixou de beijar-me os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, e ela ungiu-me os pés com perfume. Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama.» Depois, disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados.» Começaram, então, os convivas a dizer entre si: «Quem é este que até perdoa os pecados?» E Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz.»



Jesus é Amigo da Marina

Certo dia, depois de ter vindo com os seus amigos de uma cidade perto dali, Jesus descansava sentado à sombra de uma árvore muito grande e velhinha...
Quando o sino do templo (uma espécie de igreja do tempo de Jesus) dava as 11 badaladas, saiu de lá um rapaz que conhecia Jesus há já algum tempo... Ao vê-lo alí sentado, correu para junto de Jesus e disse-lhe:
- Olá Jesus, estás bom? Já há algum tempo que não te via por cá! Sabes, já todos comentam que não apareces há muito tempo... Que se passa?
- Olá, Jorge! – disse Jesus – Pois é... Tenho andado por aí... Há muitas pessoas que precisam da minha ajuda... para perceberem melhor o que significa realmente Amar... E eu tento mostrar-lhes com as minhas próprias atitudes... Às vezes nem todos percebem...mas mesmo assim sinto que é muito bom...
- Ah! – disse o Jorge admirado – Olha, Jesus... Eu hoje vou juntar uns amigos lá em casa... E tu podias lá vir... Assim contavas-nos com mais pormenor esses teus encontros com outras pessoas... É que estamos todos muito curiosos... Queres vir?
Jesus aceitou!
Ao fim da tarde, quando o sol já estava a querer esconder-se, e o céu já estava com aquela cor meia avermelhada, Jesus foi caminhando até à casa do Jorge... que não ficava muito longe do templo...
Ao chegar bateu à porta... mas ao mesmo tempo que o fazia, reparou numa rapariga muito triste, sentada no banco de um pequeno jardinzito que ficava ali mesmo ao lado...
Ao princípio não percebeu quem era porque ela tinha os cabelos pela frente da cara... mas ao aproximar-se viu que era a Marina, uma amiga sua...
Sentou-se ao pé dela, e ficou ali em silêncio...
Entretanto o Jorge veio à porta ver quem tinha batido, e viu Jesus com a Marina...
- Oh! Nem vão acreditar... Jesus está ali no jardim com aquela rapariga que no outro dia fez uma confusão em frente ao templo, lembram-se? Ele nem se devia apróximar dela... Que vergonha...
Neste momento já a Marina estava a contar a Jesus o que se tinha passado:
- Sabes, Jesus? Estou muito triste... Há duas semanas, pus-me a puchar os cabelos e a chamar nomes feios a uma vendedora de peixe, nem sei bem porquê... e depois, ao ir-me embora, como estava toda nervosa ainda deitei ao chão com a carteira, um cesto cheio de miniaturas de estátuas do templo que um homem estava lá a vender...
De repente soltou-se uma lágrima do olhito da Marina, mas continuou, enquanto Jesus a ouvia com muita atenção:
-Desde esse dia, todos cá da cidade olham para mim com cara de maus... Chamam-me pecadora... Sinto que já ninguém gosta de mim...
A Marina foi interrompida pelo Jorge que de repente se aproximou deles...
- Jesus, como é que és capaz de me estar a dar uma seca, para estares aqui a falar com esta pecadora? Nem imaginas o que ela fez...
Jesus olhou para o Jorge e perguntou-lhe com muita calma:
- Diz-me Jorge, neste momento quem é que achas que precisa mais da minha amizade? Quem é que achas que precisa mais de mim?
O Jorge só conseguiu dizer: - Mas... Mas ela fez coisas feias...
- Ó Jorge - disse Jesus - por isso mesmo é que ela precisa que eu lhe mostre que sou seu amigo... e a ajude a ganhar a amizade de todos... não achas?
O Jorge, voltou para casa e divertiu-se com os outros amigos...
E o Jesus e a Marina, estiveram a perceber juntos, como poderiam resolver aquele problema, para ganhar a amizade de todos!

ORAÇÃO

Olha, Jesus…
Hoje ajudaste-me a perceber
Que não são só os meus amigos
Que precisam da minha amizade

Ajuda-me a estar atento
Porque há muitos meninos e crescidos
Que precisam que eu seja amigo deles

Oh Jesus, tu és tão meu amigo
que até me fazes ser amigo dos outros também

sábado, 17 de novembro de 2007

A alegria da missão

Olá! Já nao venho aqui faz muito tempo. Mas li e gostei das novidades :) Venho aqui colocar o texto que eu e o o Miguel levámos para a reunião em que se assinalou o Dia Mundial das Missões.
Espero que vos entusiasme a todos como a mim...

"Vão-se os dias e os meses no girar contínuo da roda do tempo, que, como a brisa da tarde e o vento de Inverno, passa voando, deixando no seu rasto melodias de saudade. E assim chega Outubro, responsável e sisudo, pé ante pé. Lembra-nos os nossos compromissos e empenhos. Convida-nos a assumir com valentia e coragem todos os apelos e desafios que a vida nos lança. Sim, porque viver é trabalhar e construir, é colaborar com Deus Criador, aperfeiçoando com Ele a obra começada. Viver é deixar pegadas indeléveis nos pergaminhos da História. É deixar uma recordação meiga de carinho e saudade como um canto de amigo na memória daqueles que connosco percorreram os caminhos da vida.

Em Outubro já estão todos ao trabalho para ganhar o pão com o suor do rosto. Mas também para embelezar o mundo e fazer dele um jardim tão bonito como o de Adão e Eva. Na escola já se controla se os frutos vão amadurecendo ou não; já se verificam os primeiros resultados, preparando assim o resultado final de um ano de trabalho que todos desejamos cheio de êxitos. Para os Invencíveis apaixonados por Cristo, Outubro é o mês da missão. Alguns destes Invencíveis, espalhados pelos quatro cantos do mundo, partilham connosco a alegria que encontram no anúncio do Evangelho e na fidelidade à sua vocação.

O Invencível Valentim partiu de Portugal para anunciar Jesus Cristo em terras do Brasil. E diz ele com grande satisfação: «Na nossa paróquia estão três padres: um português, um italiano e um zairense. Estamos todos empenhados em levar a palavra e a mensagem de Deus a todos os recantos das nossas cidades, especialmente aos jovens, a todos aqueles que anseiam por um mundo melhor e mais bonito.»

Das Filipinas, lá do outro lado do mundo, escreve o invencível Alberto de Oliveira: «Desde que cheguei, os dias têm passado a voar. Sinto-me contente por ter vindo para aqui. Foi para mim motivo de grande alegria ter encontrado os seminaristas bem de saúde e empenhados no seu trabalho.

De passagem por Macau, apercebi-me melhor dos enormes desafios que a China lança à Igreja. Encontrei lá os meus colegas a braços com as inseguranças que uma missão que, humanamente falando, parece não ter claros horizontes nem futuro bem definido.»

De Ango, em pleno coração da África, no meio de conflitos sociais das terras revoltas do antigo Zaire, ali mesmo na fronteira com o Sul do Sudão em guerra há mais de 20 anos, escreve o missionário Alfredo Neres: «A nossa chegada a Ango provocou uma explosão de alegria e de esperança nos cristãos, que há três meses e meio estavam privados dos seus missionários. O terror ainda continua. Quando entrámos no pátio da missão, a desolação das desolações, tudo é desolação. Encontrámos os muros de pé. Um caos total. Não ficou absolutamente nada nas casas. Há 30 anos que tinha feito o voto de pobreza, mas só agora é que experimentei verdadeiramente o que significa ser pobre. Sem cama, sem colchão, sem lençóis; sem prato nem garfo, nem colher; sem panela nem tacho para fazer de comer. Sem nada na despensa. Sem uma cadeira ou banco para me sentar. Sem bacia para me lavar nem toalha para me enxugar. Até aqui éramos nós que ajudávamos os pobres. Agora são estes pobres, a quem falta quase tudo, que partilham connosco o pouco que lhes resta, para nos mostrarem quanto estão felizes por nos verem regressar para o meio deles. Penso na viúva do Evangelho a oferecer as duas pequenas moedas. Perante esta situação desastrosa, não cruzaremos os braços. Tudo isto não nos tira a paz. Estamos confiados na Providência, que não deixará que nos falte o necessário para o nosso serviço de anunciar o Evangelho a gente tão pobre e abandonada.»

Outro Invencível, o José Vieira, escreve da Etiópia: «Estou fino que nem um coelho. No meu regresso, fizeram-me uma festa a que até o cachorro se associou. É lindo ver a Igreja crescer e tomarmos parte neste crescimento. Se a nossa juventude compreendesse a alegria da missão, deixaria de lado essas alegrias feitas a martelo, que sempre nos deixam de coração vazio.»

E tu, Invencível que me lês, que pensas fazer de concreto neste mês de Outubro para que Jesus seja conhecido e amado por todos os homens da Terra? Não te parece extraordinário o ideal missionário? Nunca pensaste que Cristo te interpela também a ti para que, empenhando-te na mesma missão, partilhes também da mesma alegria?

Se não sentes coragem para partir como tantos outros, lembra-te que podes colaborar com a tua ajuda na tua paróquia. Podes divulgar a imprensa missionária. E, se ainda o não fizeste, é mais que tempo de assinar alguma revista ou de comprar algum livro que te ajude a viver ao ritmo da missão."

Invencíveis
Outubro de 1997

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Um Mundo ao Contrário

É pá... no meio do estudo, dos livros de História, de reis absolutistas e nobrezas mercantilizadas, apeteceu-me falar de coisas importantes.
Apeteceu-me falar de Deus. Parte em que vocês pensam: e desde quando é que divagar sobre Deus, que nunca viste sequer, é mais importante do que o teste que vais amanhã e cuja nota vai pesar na tua nota do final de período? E a minha resposta: não sei desde quando, mas ainda bem que neste momento o é.
Estava-me a lembrar... no outro dia na catequese estivemos a relembrar os nove anos que já passámos lá... vimos as nossas caras pequerruchas nas fotografias e os trabalhos que fizemos com 7, 8 anos... Houve um que me chamou à atenção. Questionava-nos "quando tínhamos fé em Deus". Ora, o que é que queriam que uma criança de 7 anos respondesse? A maioria disse que tinha fé em Deus quando tinha um teste e queria muito tirar boa nota. Houve uma que disse: "quando o meu cão estava doente eu tive fé, mas ele morreu".
Na altura descasquei-me a rir com o absurdo da afirmação... "é uma criança", disse a mim própria.
Mas depois estive a pensar... e reparei o quanto adulta aquela afirmação era. Reparei que aquela afirmação de miúda de 7 anos resume as "crenças" de tantos e tantos adultos que se dizem Cristãos. E senti-me triste...
Porque aquilo resume uma crença não em Jesus Cristo mas num ídolo que nada tem de boa notícia! Um ídolo que nos permite acomodarmo-nos no nosso medo de mudar, porque "Ele há-de resolver tudo", um ídolo omnipotente que substitui tudo aquilo que não podemos, aquilo que as nossas limitações humanas não nos deixam alcançar.

Reparei que este é o ídolo que aprendemos a adorar, não porque quem nos ensinou tenha culpa mas porque também aprendeu o mesmo daqueles que lhe ensinaram… reparei que é um ídolo que vai passando de geração em geração e que tantos aceitam porque dá jeito, mas que não nos faz feliz, porque não nos ama…

É triste. É triste que tantos deixem que o ídolo substitua o amor dádiva que é Deus, é triste que não reparem na revolução que Ele pode causar na nossa vida se estivermos realmente disponíveis. É triste que não sintam a sensação de liberdade que nos vem quando Ele faz eco na nossa vida. É triste que não percebam que Ele é divino porque é verdadeiramente humano e que o ponham em grandes altares celestes, com vestes caras e sorriso altivo numa lógica que é de tudo menos de amor…

É triste que não percebam que Ele pode derrotar os nossos próprios impossíveis, se não ficarmos de braços cruzados à espera que o faça sozinho…

Mas sabem o que é que é muito bom? É eu poder partilhar com vocês o Deus que eu vou tentando conhecer cada vez melhor, aquele Deus que me mostra todos os dias um mundo ao contrário, mas um mundo que me faz profundamente feliz.



Pediram-me para pôr este texto no blog do Mel... estivemos a reflectir sobre este assunto na última reunião, em que alguns estavam para Espanha.


A Ana Clara depois mandou um mail que tem tudo a ver, com uma frase que tinha lido num livro...

"Deus move o céu inteiro naquilo que o Ser Humano é incapaz de fazer,
mas não move uma palha naquilo que a capacidade Humana pode resolver!"


Se quiserem partilhar... estão à vontade ;)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Histórias de Jesus - Jesus e o Filho da dona Natércia

Olá amigos!

Quando este espaço foi por nós criado, foi também com o intuito de irmos partilhando o que de bonito vai surgindo nas diferentes "missões" de cada um!

Assim, eu, a minha mana Teresa, e os nossos amigos Inês Pintalhão e Sérgio Dinis, vamos começar a partilhar aqui umas historinhas que estão agora a surgir da nossa imaginação, a partir da "degustação" dos "Evangelhos de Jesus segundo os seus amigos". Estas histórias são a base das catequese com os nosso pequenotes do 2º ano!

A primeira, já foi testada :)
Eles gostaram... E PERCEBERAM!!!
Esperamos que vocês também - hihihi :)


Ressurreição do filho de uma viúva (Lc 7, 11-17)

Jesus dirigiu-se a uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la, vinha muita gente da cidade. Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores.» Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!» O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe. O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!» E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região.

Jesus e o filho da dona Natércia

Certo dia, Jesus ia a passear com os seus amigos e foi visitar uma cidade chamada Naim.
Enquanto passeavam riam de satisfação por terem a possibilidade de serem todos muito amigos e de poderem aprender isso com o Jesus.
Jesus ia contando coisas sobre o amor e os seus olhos mostravam uma enorme alegria.
A meio do caminho vieram ter com ele, a correr, várias pessoas que viviam nessa cidade, e disseram-lhe:

- Olá! Olha… tu é que és o Jesus?

- Sou, porquê? – perguntou Jesus - O que querem de mim?

- É que nós ouvimos falar muito bem de ti! – disseram as pessoas - Dizem que quem te conhece a sério se torna diferente… se torna mais alegre!

- Sim… Eu pelo menos tento fazer isso… – disse Jesus.

- Olha… então anda ajudar-nos!! É que o filho da dona Natércia, tem andado muito esquisito… e ela está muito preocupada!

Jesus e os seus amigos, seguiram então aquelas pessoas e foram até à casa da dona Natércia.
Ao chegar ficaram espantados! Sentada a uma mesa, que estava no meio da cozinha, estava a dona Natércia a chorar limpando as lágrimas ao seu avental… E a um canto estava o seu filho Gil encostado à parede muito quieto e calado…

O Gil, quando era mais pequeno, era um rapazinho muito alegre e vivaço! Mas certo dia começou a querer estar sempre sozinho… Dizia que as outras pessoas não serviam para nada e por isso passava os dias encostado àquela parede da cozinha sem falar com ninguém… sem olhar para ninguém…

Como já estava assim há muito tempo, a mãe - a dona Natércia – estava muito triste e não sabia o que fazer!
Jesus, ao ver o que se passava, perguntou ao Gil se queria ir com ele e com a mãe dar uma volta pela cidade… levantar os olhos… apanhar ar…
O Gil ainda demorou algum tempo a dizer que sim… mas depois lá foram os três dar uma volta!

Enquanto passeavam Jesus foi dizendo ao Gil que estar assim em casa parado, sem estar com ninguém, era quase como estar morto…
Para estarem vivas as pessoas têm de estar umas com as outras.
Então, a pouco e pouco, o Gil foi percebendo que havia muita gente que até precisava dele… As vezes, até um simples sorriso do Gil era capaz de fazer alguém mais feliz!

A partir deste dia tudo mudou naquela casa! O Gil começou a escrever num papelzinho todas as coisas que ele podia fazer lá na cidade para fazer os outros mais alegres e felizes… E estava tão excitado que falava muito alto e fazia muitos gestos para mostrar a Jesus quais eram os seus planos. A dona Natércia mostrava agora o maior sorriso do mundo… enquanto fazia um bolinho na lareira para partilhar com Jesus e os seus amigos.

ORAÇÃO

Olha, Jesus…
Ensina-me a mim também
A ser uma criança alegre

Ajuda-me a perceber
Que a maior alegria que se pode ter
É ajudar a fazer os outros mais felizes

Oh Jesus, Tu és tão alegre
que até me fazes a mim alegre também

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A Criação não tem lógica nenhuma


Há pouco tempo, numa aula de Filosofia, vi o “Matrix”. Acho que não é muito normal, mas nunca tinha visto o filme na vida. Pensei que era daqueles filmes de ficção científica iguais a todos os outros e por isso nunca tive interesse em ver… mas enganei-me. Pelo menos para mim, não foi um filme qualquer. “Matrix” põe em questão muita coisa, até mesmo a nós próprios. Questiona o mundo que nos rodeia, a nossa realidade.

A realidade existirá? A realidade, a nossa realidade, será verdadeiramente real? Somos efectivamente livres ou será a nossa liberdade apenas uma ilusão?

O “Matrix” diz-nos, basicamente, que fomos criados por máquinas, que elas nos manipulam como bem lhes apetece e ainda que nos iludem de tal maneira que nos achamos mesmo livres.

E sabem uma coisa? Dito assim parece um disparate de realizador com uma dose bem grande imaginação, mas tudo isto faz sentido no filme. E mexeu comigo!

Em discussão durante a aula, depois de vermos o filme, chegámos a uma conclusão: se durante séculos acreditámos que fomos criados por um ser a quem chamamos “Deus”, porque não havemos de acreditar que esse ser é constituído por parafusos e placas de metal?

Faz sentido… é legítimo que uma pessoa acredite no “Matrix”! Porque raio é que milhões acreditam na Bíblia, porque raio é que a podem levar à letra à vontade e não se pode acreditar num filme? Porque a Bíblia existe há séculos? Não me parece um argumento suficientemente válido.

Mas, sabem? Eu continuo a confiar na Bíblia. Não digo nem nunca disse que acredito que Deus tenha decidido tirar uma semaninha para criar um sítio porreiro para o Homem e os animaizinhos viverem. Não digo que o ser humano foi criado porque Ele decidiu bufar num pedaço de barro. Até porque a espécie humana não começou por um só homem, surgiu na Terra pelo encadeamento natural da evolução dos seres…

Digo sim que, se Deus não é mais do que Amor, nunca nos criaria em seu próprio benefício. Nunca nos manipularia, porque essa não é a Sua lógica! Essa é uma lógica demasiado humana! Demasiado “toma lá, dá cá”.

Posso até dar alguns exemplos… quando a Bíblia diz que Deus soprou num pedaço de barro e que assim lhe deu vida, isso não é, de todo, para levar à letra! Um boneco é um boneco. Não chora, não ri, não sente. E um sopro, se não encontrar nenhum obstáculo, não tem importância absolutamente nenhuma. Mas, segundo a Bíblia, quando o sopro (ou o Amor, se quiserem) de Deus se junta com o boneco, aí então aparece o homem, a alma vivente que sofre, que sonha, que chora, que ri, que faz tudo. Ou seja, o homem ganha vida a partir do momento em que é atingido pelo amor de Deus!

“Criou-o à sua imagem e semelhança”. Não, Deus não tem um corpo que até é semelhante ao nosso, e achou tão giras as suas pernas e os seus braços que decidiu presentear-nos com uns. Criou-nos à sua imagem e semelhança porque nos deu capacidade de amar, de criar relação, algo a que nenhum dos outros animais teve direito!

Percebem? Percebem agora porque é que ainda há milhões a acreditar num livro que já chateia de tão lido que é? Talvez haja pessoas que encontram nele um sentido para a vida…

Não me interessa muito se Deus tem braços e pernas. Não me interessa se é feito com placas de metal e parafusos ou se é constituído por nada em concreto… interessa-me que não podemos contactar com ele através da massa cinzenta, da lógica, se quiserem até da razão. Talvez por isso não haja muitos filósofos religiosos… interessa-me que consigo senti-lo, digam o que disserem, questionem o que questionarem.

A criação não tem lógica nenhuma. Deus não tem lógica nenhuma. Não conseguimos arranjar uma definição para Ele, porque Ele não se pode definir. Não faz sentido, a não ser que olhemos para a coisa com o coração… e aí, asseguro-vos, passamos a compreender! E aí, somos felizes!

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Oração da Noite - Encontro de Férias

Deus, uma família unida no amor fraterno, como a da Inês ou do Daniel, era feliz na sua unidade. Mas todo o amor que existia nesta relação era demasiado grande para ser escondido, demasiado forte para ficar estático e demasiado bom para que não fosse revelado…

Então esta família desejou ser mais, transformando um pedacinho de céu e terra, num sítio de grande beleza.

Deus disse: “Que exista Luz! Firmamento; mar; árvores; noites e dias E que a terra produza seres vivos, cada um conforme a sua espécie.

A família de Deus festejava a capacidade fantástica que o amor tem de fazer crescer vida, privilegiando uma espécie de entre todas. Uma que fosse capaz de recriar este amor infinito.

Deus soprou a vida nas narinas do homem e este tornou-se um ser vivente.

Inspirou no homem vida fecunda – a sua capacidade de sentir, tocar e deixar-se entregar àqueles que o amam! E este, como Ser Amado, confiava plenamente no Pai, desejando também ele traçar na história de uma humanidade criada pra ser feliz, um pedacinho de harmonia.

[Eu estou aqui Senhor]

Então Deus modelou o homem com a argila do solo, soprou-lhe nas narinas um sopro de vida, e o homem ganhou uma capacidade extraordinária para amar.

Mas a mensagem que o Amor de Deus tentou transmitir ao homem foi-se deteriorando e esquecendo com o tempo. O Homem optou pelo caminho mais fácil, menos aliciante e menos construtor de coisas boas… Só porque não lhe apetecia ou custava crer no amor infinito de Deus.

Iavé viu que a maldade do homem crescia na terra e que todo o projecto do coração humano era mau.

O homem tem sempre a possibilidade de escolha, mas à medida que ia reprimindo os seus sentimentos de verdade, as suas escolhas tornaram-se cada vez mais limitadas… E o homem sentiu-se oprimido: preso entre as suas próprias opções!

Mas Deus nunca se esquece do homem…

Deus viu a condição dos filhos de Israel e teve compaixão deles.

Cuidando das feridas do coração Humano.

Ouvi o seu clamor contra os seus opressores, e conheço os seus sofrimentos.

Mas para isso precisava de homens de coragem e empenho, com capacidade de guiar e ajudar todos os outros a se libertarem e encontrarem o seu caminho.

Deus esteve sempre presente, em todos as quedas, sorrisos, desilusões e esperanças ao longo da caminhada…

De dia como uma nuvem, para os guiar; de noite, numa coluna de fogo, para os iluminar.

[Estrela Polar]

O homem ganhou a capacidade de optar e caminhar livremente, passo a passo, construindo os seus bocados de vida. E Deus, porque não é mais do que amor, criou com este uma aliança devota e fraterna, cumprindo o seu projecto de felicidade para o homem.

Mas o homem, embora expectante no projecto que Deus tinha para ele, caminhava tantas vezes sem rumo e sem sentido, construindo o seu espaço no meio do nada e da desilusão.

A fidelidade, alicerçada no amor de Deus, tornava-se distante e difícil para homem alcançar.

Mas Deus não parou de sonhar, nem de apostar no coração do homem, tornando o seu rosto visível a toda a humanidade. No expoente máximo do seu sonho, Ele chama toda a Humanidade a pertencer a uma mesma família, onde tudo é partilha e fraternidade no amor, semeando na história um nome…

O ROSTO HUMANO DO AMOR DE DEUS

Nasceu na Palestina e a sua paixão era fazer a vontade de Deus.

Amava a simplicidade das crianças e defendia corajosamente os que não eram capazes de se defender.

Deixava mais felizes os bem-intencionados que tinham a sorte de o encontrar.

Nunca teve pretensões a ser rico ou poderoso.

Defendia a partilha de bens como caminho para chegar à abundância.

Só pela via da partilha,

Dizia ele,

Os bens chegarão para todos e ainda vai sobrar.

Amava de modo incondicional

E preferia acompanhar com os pobres.

Nunca foi cobarde.

Jamais defendeu a morte ou marginalização dos pecadores,

Mas sonhava com a erradicação do pecado da história humana.

Denunciava corajosamente os que oprimiam em nome da religião, da política ou do dinheiro.

Por isso os poderosos não queriam que ele vivesse.

Os que não valorizavam a vida e a liberdade dos outros,

Não gostavam que ele vivesse.

Nunca deixou ninguém mais pobre ou com falta de sentidos para viver.

Não fazia publicidade dos seus gestos de generosidade e doação.

Justificava o seu modo de actuar dizendo claramente ser essa a vontade de Deus.

Entre os seus maiores inimigos estavam os que se diziam representantes de Deus.

Foram eles os programadores de sua morte.

Invadiram a sua tenda e deixaram-na vazia,

Fazendo-o desaparecer da companhia daqueles que o amavam.

Mas ele sabia que Deus toma partido pelos que gastam a vida por amor.

Eis a razão pela qual

Ele estava seguro

Que o Amor não o deixaria ficar no vazio da morte.

Sabia que nenhum homem podia destruir o projecto que Deus lhe confiara.

Tinha consciência de que a sua vida não era apenas sua,

Pois Deus confiou-lhe uma missão em favor de toda a Humanidade.

Esta missão implicava a doação incondicional da sua vida com todos os seres humanos.

Amou incondicionalmente a sua missão, sendo fiel até ao fim.

Levou o amor até à densidade máxima, isto é, dar a vida por aqueles a quem se ama.

Partilhou-se inteiramente,

Por isso a sua vida não lhe pertencia.

Tornou-se a cepa da videira cujos ramos são todos os seres humanos.

O Espírito Santo era a força vital que lhe comunicava essa coragem de se dar.

Pelo acontecimento da sua ressurreição difundiu este mesmo Espírito para nós,

A fim de adquirirmos o seu jeito de amar.

Uma vez ressuscitado,

A sua vida circula no coração de todos os que amam a verdade,

A justiça,

A fraternidade

E sonham com a comunhão universal.

Destruíram a sua tenda,

Matando-o.

Mas o Amor restaurou-a,

Fazendo dele a pedra fundamental do edifício da Nova Humanidade.

Como pão que se reparte para alimentar a vida dos outros,

Assim foi a sua vida.

Corporizou e explicitou este seu jeito de se dar,

Na partilha do pão da Eucaristia.

Partilhou tudo:

Os bens e a vida.

Conhecia os homens em profundidade.

Por isso enfrentava os ricos e os poderosos.

Só atacava o que desumaniza o homem e o impede de se realizar, ser feliz e atingir a comunhão com os outros.

Nunca confundia o pecado com o pecador.

Ao pecador desejava libertá-lo e curar as feridas do seu coração.

Ao pecado,

Pelo contrário,

Tudo fazia para o destruir e impedir que mutilasse a vida humana.

Tomava Deus e as pessoas humanas a sério.

A libertação da Humanidade,

Para ele,

Não era uma questão secundária.

O seu nome era Jesus, isto é, Salvador.

A sua vida confirmou o seu nome e a missão que Deus lhe confiou.

Uma vez ressuscitado,

Tornou-se a fonte da vida nova para toda a Humanidade.

Por isso,

Ao longo dos séculos,

Não desaparecem as vozes que gritam:

Obrigada Jesus!

CALMEIRO MATIAS

[Sê a minha luz, a minha alegria]

Momento de partilha pessoal com base no momento de reflexão da tarde: Se transportasse uma atitude de Jesus para mim, hoje, o que é que mudava nas minhas relações?

[Ninguém te ama como eu]

sexta-feira, 20 de julho de 2007

O poder da música na relação com Deus

Olá!
Já fazia algum tempo desde que aqui me fiz sentir...
Mas o post do João Nuno fez-me partilhar com todos algo que alguém um dia partilhou comigo!

Há cerca de dois anos, falava eu com a Paula e partilhávamos muita música pelo messenger...

Isto não é suposto ser romântico... Apenas mostra a maneira como cada um vive a sua relação com Deus!

Nesta partilha, para além de músicas relacionadas com a nossa história pessoal, confiamos um ao outro músicas que nos apaixonavam e apaixonavam a relação de Amor de nós com Ele e d'Ele connosco...

Foi fantástico na altura porque realmente foi um modo especial e muito entendedor de qual a nossa visão pessoal d'Aquele que nunca nos abandona!

E assim, ficam aqui duas letras, em inglês, de músicas que a Paula me deu a conhecer :-)

Trust
Trust in the Lord with all your heart
Lean not on your own understanding
In all of your ways acknowledge Him
And He will make you paths straight
Don't worry about tomorrow
He's got it under control
Just trust in the Lord with all of your heart
And He will carry you through

Lord, sometimes it gets so tough
To keep my eyes on You
When thinks are going rough
But when I turn my eyes up to the sky
And I hear Your voice it says to me

So child do not be weary with the troubles
Of this world I have overcome
(tradução http://vagalume.uol.com.br/sixpence-none-the-richer/trust-traducao.html)
( youtube http://www.youtube.com/watch?v=qYwIzHGMP3g)

Brighten My Heart
my heart is as dark as the soil sodden with winter
rains
my soul is as heavy as the peat freshly dug from the
bog
my thoughts swirl like willow branches caught in
autumn winds
my body as tense as a cat's as it stalks its prey

Chorus
help me open my heart to You,
help me open my heart to You,
help me open my heart to You, oh Jesus
it's what I long to do

my heart is as dark as the soil sodden with winter
rains
(Lord, brighten my heart)
my soul is as heavy as the peat freshly dug from the
bog
(Lord, lighten my soul)
my thoughts swirl like willow branches caught in
autumn winds
(Lord, still my thoughts)
my body as tense as a cat's as it stalks its prey
(Lord relax my body)
(tradução http://vagalume.uol.com.br/sixpence-none-the-richer/brighten-my-heart-traducao.html)
(youtube http://www.youtube.com/watch?v=jqS-XQiCp4M)

Fiquem bem!!

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Olá a todos!
É a primeira vez que, não só faço um post no blog do MEL, como em qualquer blog!

Keria desde já pedir deskulpa caso provoke algum sentimento de revolta, mas a ideia é mesmo essa!
Tenho consciência k este texto pode se tornar até polémico, mas não quero saber!

Kem me konhece e está a par do que se tem passado comigo, há uns meses para cá, com certeza k perceberá o porkê de eu ter trazido este tema para aki.

No fundo não queria provokar nenhuma espécie de vingança! Kero apenas mostrar-vos que ouve-se falar por aí de muitos Deuses... e keria esklarecer Akele k foi Jesus k nos veio transmitir.

Este texto é da letra de uma música de um grupo de Punk/Hip Hop: da Weasel, mas kuando a vi e ouvi pensei: ah! é ISTU! :D

A letra tem só algumas (poucas) censuras, de partes que não pude konkordar ou simplesmente porque como devem entender.. é hip hop! :D

bem.. já estou a falar demais por isso.. saboreiem:


"O meu Deus
Padre desculpe , mas o meu deus não é o seu
O meu deus ilumina, não deixa os fieis no breu

O meu deus não manda fazer a guerra
E em nome dele destruir a Terra
O meu deus não envia passaportes para a morte
O meu deus não deixa cada um à sua sorte
O meu deus sonha com um mundo melhor
O meu deus sublime não provoca temor
O meu deus comunica directamente comigo
Apoia a alma quando o corpo está ferido
(...)
Visita a indonésia com mensagens de amor
Esquece as pessoas que sofrem em Timor
É normal, é o papa a coroar o imperador
Bárbaros, animais e infiéis não sentem dor

Padre desculpe , mas o meu deus não é o seu

O meu deus ilumina , não deixa os fieis no breu


O meu deus é real , defende a vida
(...)

O meu deus não tem nenhuma cor
O meu deus ama seja que raça for
O meu deus não é homem nem mulher
O meu deus não alimenta lutas por poder
O meu deus não tem preferência sexual
Não é hetero nem homossexual
Representa igualdade de direitos
O meu deus não tem quaisquer preconceitos
É um feeling um estado de espírito
Vibração mais forte que qualquer rito
A igreja sempre foi castradora
Reacção à inovação sempre repressora
Causadora de inúmeras mortes
Por medo de verdades demasiado fortes
Tirem-me tudo menos a minha Liberdade
De pensar, sentir escrever com dignidade

Padre desculpe , mas o meu deus não é o seu
O meu deus ilumina , não deixa os fieis no breu"



Saudações

João Nuno

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Oraçãozinha e Hinozinho :D

Olá!

Sim, é a primeira vez que posto neste fantabulástico blog! A pedido do excelentíssimo senhor Ricardo Ascensão, irei introduzir o meu post com uma oração feita por mim para uma das últimas reuniões e, em seguida irei ainda colocar o Hino que fiz para o encontro de Verão que se aproxima em passos largos.

Ok, acho que já chega daquele discurso-betinho-para-mostrar-que-tenho-um-vasto-vocabulário-ou-então
-que-sou-muito-engraçadinha (sempre achei piada a expressões com tracinhos no meio) e vamos ao que interessa:

1ª PARTE DO POST

Fiz esta oração para a penúltima reunião antes da preparação do encontro, reunião a que muita gente faltou por causa do concerto dos Sol Maior (até eu faltei, merecia um enxerto de porrada)

A reunião foi preparada por mim e pelo Ricardo e a frase que nos serviu de base para essa preparação foi esta:

Jesus revela

um Deus de Perdão Incondicional, Amor-Graça e de Graça para todos.


Ok, eu calo-me. Aqui está a oração.




2ª PARTE DO POST (quem não teve paciência para ler a primeira está desde já perdoado porque o seu pecado é compreensível. Mas olhem que até ficou pequenina! :D)


Este hino foi feito numa das maravilhosas salas do Conservatório de Música do Porto (ok, se calhar não são assim tão maravilhosas porque estão todas a cair de podres. Foi uma sorte o tecto não ter caído em cima de mim, e aí para além de ficarem sem uma chata no grupo, pior!não havia hino para ninguém) enquanto esperava pelo sorteio para o meu exame de piano. Era suposto ficar-me pela letra e deixar a música para quem sabe mais que eu mas apeteceu-me (o meu irmão ficou deveras aborrecido com a situação, como devem calcular).

Estou agora a notar que a minha capacidade de engonhanço está bastante aguçada. Se calhar era melhor parar de contar a história da minha vida e dar-vos o hino de uma vez por todas ... Aqui vai ele:


Ser Mais para ser Diferente - Hino

________ Sol - Ré
Deixa-te levar
Si m ____________
Aceita o desafio
Sol ________________
Inunda-te deste amor
____________
Em ti Eu confio


Não tentes ser mais que os outros
Mas sê mais que tu mesmo
O Mundo precisa de ti
Precisa de ti


REFRÃO:

________
Vai e sê diferente
Sol ____________________ ____________________
Porque podes ser mais (tu podes ser mais)
________________ Mi7
Luta, espera, alcança
______________________ Sol
Rema contra a corrente
____________
Vai, segue em frente (BIS)


Eu estarei contigo
Estarei contigo p’ra sempre
E ainda que o Sol não sorria
_____ _____________ _____
Tu és mais, porque és diferente!



Nota: quem conhecer melhor as maravilhas da blogspot que me diga como é que eu consigo pôr uma faixa de música no post. Porque se calhar é giro ter a letra no blog mas se não souberem a melodia é um bocadinho inútil... e eu fiz uma gravação rasca da música acompanhada a piano! (pronto não está assim tão rasca... está semi-rasca.)


Bem, vou indo... Espero que gostem do post (eu tinha jurado a mim própria fazer um piqueno para destoar um bocadinho mas já percebi o vosso ponto de vista!)

Cumprimentos lá em casa... E Boas Férias para quem já as tiver! :D (já agora, se já "as tiverem" é favor não o mencionar porque sou capaz de espancar alguém e não é uma coisa lá muito agradável... "O Sinhor ainda me manda um raio para a cabeça para me castigar!" :O )

domingo, 1 de julho de 2007

Era uma vez...a história da nossa relação com Deus

Olá pessoal...pois é, as coisas andam paradotas por estes lados!
Como foi prometido, já na altura, vou colocar aqui o resultado do nosso encontro do dia 07 de Abril,(atrasado como o costume... ou não fosse eu uma Ascensão!!! =) ).
Se ainda se recordam, entre outras coisas, o nosso encontro foi enriquecido (e de que maneira!!) com um texto da Rita (que também vai ser postado) que nos contava a história de uma relação... relacção essa, vivida por todos nós de modos muito próprios, a qual partilhamos por escrito!


Era uma vez… a minha história… O meu tempo apertado, os meus gestos baralhados, o meu horizonte entre o céu e o mar. Vida tão cheia de trilhos encontrados, quanto perdidos.
Uma história de passos egoístas, vazios, sem rumo, de gestos que impedem verdades, que aprisionam, de palavras que escrevem ódios, que sabem a velho, que sonorizam pedaços de vida sem sentido.
Era uma vez uma história construída de instantes e de momentos, de horas longas e dias inteiros; de possibilidades espontâneas de Ser, de hábitos sonhadores que transformam vidas e que preparam revoluções…
Era uma vez a história de dificuldades, de erros, de contrariedades e desilusões que nos fazem aprender a acreditar.
Sabes de cor a história. Bebes pelos olhos amanhãs de ventos que não se vêem, mas se sentem, se ouvem, se perdem de vista, se encontram na sensação, no sentido de parar e recomeçar e recomeçar…
Era uma vez uma história de missão… de desejos, de vontades, de bem-quereres demorados. De mãos que se dão, de segredos que se partilham, de abraços e sorrisos, de lutas e caminhos que marcam manhãs de um mundo Novo, de uma Igreja Nova.
Era uma vez um “projecto a dois”, onde a esperança faz verdes os meus olhos e livre o meu coração. Um projecto de opções que mudou muito em mim, que me segurou pelos braços e me abanou, que me fez dar conta de que eu estava chamada a Ser mais… de que Nós estávamos chamados a Ser mais…
Era uma vez… o Nosso Deus, o Deus “das pequenas coisas” revelado em Amor e perfeição no rosto de Jesus. O Deus “das pequenas coisas” abraçando o “tudo” e “todo”, amando sem condição e fazendo lançar raízes.
Sabes de cor… vives por dentro a história… e aprendes a renascer a cada instante, a cada nova possibilidade.
Ser de novo… porque o Amor desinstala, não acomoda e é sempre novidade. Como compreendo o sussurro do Teu Espírito Santo. “E em tudo isto, há um grito, há um choro, há um canto…”, um sorriso; tudo ganha um sentido Novo quando na história do Teu amor venço conTigo e contigo e quando na história da Vida eu falo em “Nós”…
Sabes de cor… História de Amor…

Rita Fonseca



Aqui vai...
...a história da nossa relação com Deus...

Era uma vez...alguém
Era uma vez...eu
Eu que queria ser mais, fazer mais, mas que necessita de mais ingredientes, de mais saber para confiar, para poder ir sem medo
Era uma vez...Eu que preciso de confiar, de me libertar

Era uma vez...uma história de uma rapaz humilde que sentia a necessidade de se Encontrar com Deus! Necessidade para ser feliz!

Era uma vez...alguém, que se faz presente...desejando isso mesmo, ser o presente para os outros!

Era uma vez... o AMOR
a FIDELIDADE com que entras no meu coração e me abalas e...
nasce em mim, no que há de melhor em mim, no meu íntimo, o enorme desejo...
...aquela vontade "louca"...
de ser FIEL ao teu Amor!
Ser Fiel! Ser também Amor!

Era uma vez...
Uma estória de abanões,
sonhos e opções...
que me fizeram e fazem
tomar um novo rumo...
...o de Jesus...
Em que, cada vez que deixo
ele me leva pela mão!
Em que cada vez que deixo ele me mostra o rosto da sua família e me faz pular o coração de desejo por também o dar a conhecer

Era uma vez... uma menina linda, rechonchuda e com pouco cabelo...que nasceu no fim do Verão, quando o tempo ainda está quente e os dias ainda são agradáveis!
Era uma vez uma menina que tinha e tem uma família...uma família que a ama e ela ama! Esta família um dia apresentou-a a um amigo de longa data, um amigo especial! Ela não percebeu porque Ele era especial, mas gostou dele!
Esta menina foi crescendo e foi conhecendo esse amigo cada vez melhor e a sua relação com Ele cresceu...cresceu...cresceu. Mas quanto mais crescia mais ela sentia necessidade de crescer.
Por isso quero continuar a crescer, continuar a encontrar-me com Ele, a viver com Ele...

Era uma vez...uma semente com sonhos: que nem sempre foram fáceis de realizar e concretizar.
Veio o AMOR que a cuidou e fez dela uma árvore com frutos de qualidade para distribuir.
Só o AMOR pode concretizar os sonhos.

Senhor, hoje a nossa relação viveu um grande dia. Hoje deste-me uma enorme sacudidela. E dei conta como a acomodação facilmente domina os nossos espíritos.
Vou tirar as trancas e os ferrolhos das minhas portas e das minhas janelas.
Saio daqui com toda a vontade de mudar o mundo, mas principalmente, para que depois o faça bem, a MIM.

Era uma vez...uma voz, surpreendente amiga, exigente, desinstaladora, repetida, repetida.
Vem! Conto contigo! Preciso de ti!
Eis-me aqui, Jesus.

Era uma vez...era uma vez também a minha história!
Talvez uma história ainda pequenina, mas que já começa a fazer algum sentido, que me fez acordar e despertar e sobretudo, que me leva a querer deixar-me inundar pelo seu AMOR, para poder continuar a minha história...

Era uma vez...PAZ...uma história de paz.

Hoje quero verdadeiramente ressuscitar contigo...Não quero mudar, porque não é só isso! Quero crescer, quero mais! Aprender mais, absorver mais, ver mais, viver mais...
Sou feliz! mas serei mais feliz quanto mais interior for a minha vida!
E é por aqui o caminho...

Era uma vez...tal como todas as relações, também esta que mantenho com Deus, por vezes enfraquece ou se torna esquecida. Como todas as relações, é necessário a intervenção de duas ou mais pessoas. Deste modo, nesta altura de Páscoa, quero fazer ressuscitar a minha relação com Deus tornando-a visível, audível, intensa e ressuscitar com a minha relação tornando-a relação entre todos, eu e Deus.

Era uma vez...uma história que para mim está ainda a começar a ser vivida. Mas que me deixa cheia de vontade de caminhar, de descobrir, de me encontrar nela. De a viver.
...Uma Páscoa diferente, vivida com mais intensidade.
...Um "abanão", um encontro com Ele.
...Uma vontade de nascer, de sentir, de viver!

Era uma vez...uma história difícil de narrar, uma história que ainda estou a descobrir.
Sei que és a chave para abrir o meu coração, mas por vezes não consigo receber todo o Amor que tu me queres dar. Por vezes não consigo abrir o meu coração para caminhar contigo.
"És a chave da minha vida"

Era uma vez...eu e a minha vontade de me desprender de tudo que me assusta, mas me faz crescer!

Era uma vez...uma história de alguém que procurava o segredo da verdadeira felicidade! Alguém que vivia nessa busca incessante...

Era uma vez...um encontro...que me levantou, abriu-me os olhos, estendeu-me as mãos, estendeu as minhas mãos, libertou-me, soprou-me, encheu o meu coração, empurrou-me e ...PÔS-ME A CAMINHO!!!

Era uma vez...um...
Eu, chamado por Ti, crescendo por Ti, modificado...
Eu, vivendo em Ti e vivendo por Ti...
Eu, sonhando por Ti e por mim
Eu, melhor...

Era uma vez...UMA RAPARIGA CHAMADA A SER MAIS...uma rapariga tocada com Palavras de Vida e chamada constantemente...mas era uma vez uma rapariga cheia de medos fechada em si própria, incapaz de mudar...
Jesus vem e diz -"Não tenhas medo. Não estás sozinha. Eu estou sempre contigo...e espero por Ti!"
Era uma vez...uma rapariga que um dia de cada vez vai mudando e caminhando, porque o AMOR caminha com ela.

Era uma vez...
O meu coração a crescer...
Uma semente que caiu, que acolhi, que me esqueci de cuidar...
Quero estar disponível! Viver por dentro o "Nós"...