domingo, 13 de junho de 2010

Crítica à Declaração dos Direitos das Crianças

Olá a todos! Sei que o dia mundial da criança já passou. No entanto, encontrei este post no facebook que achei deveras interessante acerca do mundo que envolve as crianças nos dias de hoje.

Não é uma reflexão minha, apenas de alguém pouco conformado com o que se passa. Leiam e comentem.


"Crítica à Declaração dos Direitos das Crianças, por Vasco Serranho

Terça-feira, 1 de Junho de 2010 às 14:46


Vou ser do contra... Compreendo e concordo perfeitamente com todos os pontos dos direitos das crianças mas apetece-me fazer um jogo de juízo de valores à sociedade Ocidental dos tempos de agora. Por isso, em vez de ser todo "de acordo", vou antes fazer uma análise "ponto-por-ponto" de todos os pontos desta carta:

1. Todas as crianças são iguais e têm os mesmo direitos, não importa sua cor, raça, sexo, religião, origem social ou nacionalidade.

Concordo. Direitos das crianças: NENHUM! Enquanto não aprenderem os deveres, não têm direito aos direitos...

2. Todas as crianças devem ser protegidas pela família, pela sociedade e pelo Estado, para que possa se desenvolver física e intelectualmente.
Concordo. E nomeadamente na parte da Educação, nesta precisa ordem: Família primeiro! Não é despejá-los nas escolas e obrigar os professores a tomar conta deles enquanto que os pais os despejam de qualquer maneira e ainda reclamam e fazem processos contra os prof's que fazem o trabalho dos pais.

3. Todas as crianças têm direito a um nome e a uma nacionalidade.
Concordo sem qualquer apontamento :)

4. Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico, antes e depois do seu nascimento. Esse direito também se aplica à sua mãe
Concordo. Mas têm que ser TODAS, não é só aos estrangeiros, ciganos e outros pelintras que aí andam a "despejar" miúdos para a sociedade e só querem saber deles para as contas do subsídio de rendimento mínimo...

5. As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais.
Concordo! Mas não é a misturar crianças com necessidades especiais junto às outras que resolve o problema! E já agora, meliantes devem também ter uma escola só para eles, com muitas disciplinas de "5 dedos”.

6. Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade.
Concordo. Mas fazer as vontadinhas todas e a dar o que não merecem, e muito menos credibilizar qualquer "queixinha" que isto é feito!

7. Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer
Concordo. Mas se é assim, porque têm os pais que gastar rios de dinheiro em livros que nem sequer podem posteriormente ser reaproveitados por outros meninos? E porque é que uns até os têm de borla, normalmente à custa dos pais que trabalham e pagam impostos? (que assim, na prática, pagam os deles e os outros!)


8. Todas as crianças têm direito de ser socorrida em primeiro lugar em caso de acidentes ou catástrofes.
Concordo sem qualquer apontamento :)

9. Todas as crianças deve ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho.
Concordo... Se bem que a sociedade não considera profissão nem exploração infantil um cantor de meia-dúzia de anos ou um actor de palmo e meio...

10. Todas as crianças têm o direito de crescer em ambiente de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.
Concordo, se for realmente seguido. Solidariedade não é dar-lhe tudo...compreensão não é fazer as suas vontadinhas todas... amizade não é um caminho de um só sentido... justiça não é terem sempre razão.

Concluíndo:

Concordo com todos os pontos da carta dos direitos das crianças. Mas hoje em dia e na sociedade "moderna ocidental", estes valores foram todos adulterados pelo sobreproteccionismo, alteração do núcleo de poder nas famílias, deturpação das instituições e, acima de tudo, pelo desleixo vergonhoso que a maioria dos pais faz ao deixar as suas crianças ao abandono e só aparecendo para contestar e maldizer as mesmas instituições onde despejaram sem qualquer importância a sua prole...

A culpa não é das crianças (inocentes, tal como diz a Maria João Calder), mas sim dos pais que se esqueceram que "não é só fazê-los e pari-los!" que faz deles pais a sério!"

3 comentários:

Hannah disse...

Ora aí está um tema que me tenho debatido interna e em conversas com outros.
Acho que nos últimos anos estamos a ver crescer os filhos de uma segunda geração de pais que já nasceu depois do 25 de Abril,onde as liberdades começaram...
Ora enquanto o reflexo do "sem-regras" social também se traduziu nas famílias que "desejam dar o melhor aos seus filhos".

Também estamos perante muitas famílias desestruturadas como núcleos familiar, de valores, etc

E claro, não esquecer a nossa maior educadora, a televisão.

Concordo contigo Armando!

Ricardo Ascensão disse...

Deixem-me dizer: não gostei nada deste artigo...
Está um artigo rude e com muito pouca lucidez...

Armando disse...

lol oh Ana. Não é comigo que tas a concordar... Eu não escrevi isto, apenas trouxe para cá.

Também acho que poderia estar escrito de uma forma mais diplomática, mas concordo com a maior parte. Infelizmente tenho de concordar...

Como a Ana diz e bem, o 25 de Abril foi óptimo. Mas muito mal aproveitado... Viemos do 8 para o 80...

E quem tem pago são as gerações que se sucedem, tipo bola de neve.